sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Maquiagem Árabe

Com linhas expressivas, que dão as mulheres características únicas, a maquiagem árabe é utilizada não somente na dança, mas também por mulheres que tem personalidade para usá-la.

A maquiagem árabe é totalmente diferente da maquiagem social (aquela que é usada no dia a dia).pois além de se valorizar os pontos positivos do rosto e dissimular os que não gostamos trata-se de um trabalho artístico onde vale apostar nas cores e olhos bem delineados. Aí vão algumas dicas que podem auxiliar as leitoras na hora de se maquiar: • quando for usar uma sombra de cor vibrante, procure não esfumá-la, correndo o risco de deixar o olhar muito carregado. Então, aplique cores vibrantes apenas no côncavo dos olhos, sem esfumá-los.

Se optar em usar cores neutras (tons de azul, preto, branco e creme) procure combiná-la com outro tom, fazendo um degradê com essas duas cores, sempre deixando a cor mais escura para aplicar no canto externo dos olhos e a mais claro no canto interno, depois esfume! • aposte também numa sombra cintilante clara para iluminar e levantar o olhar, neste caso, aplique o iluminador abaixo da sobrancelha, de onde começa a arcar para fora, também esfumando. use sempre um delineador para contornar os olhos, pois valoriza seu formato e intensifica o olhar. há no mercado várias opções de delineadores, prefiro utilizar os com gliter, para um efeito mais dramático.

 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sherazade

Quem nunca ouviu minimamente as histórias sobre Sherazade?



Num distante País vivia um homem bonito e honrado, esse rei, de nome Shariar, já havia sido muito feliz, sem saber que sua esposa guardava um terrível segredo: apesar de fingir que o amava, ela na verdade estava apaixonada pelo servo mais indigno da corte. Um dia Shariar casualmente a surpreendeu num canto escuro do palácio nos braços do amante. Transtornado pela dor e pelo espanto, o soberano soltou um grito medonho e sacou da espada para cortar a cabeça da mulher infiel e do servo desleal. Pouco tempo mais tarde um cavalo parou na frente do palácio, e o irmão do rei, Shazaman, entrou para visita-lo. “Mas é inacreditável!” Shazaman exclamou. “ Pois pouco antes de partir a mesma coisa aconteceu comigo! Encontrei minha esposa beijando um de meus servos e, como você, também puxei a espada e cortei a cabeça dos pérfidos.” Dias depois Shazaman voltou para seu reino, e Shariar ficou postado junto à fonte, contemplando as águas límpidas com um olhar pensativo. Por fim fez um juramento terrível: “Amanhã à noite vou me casar de novo, mas não permitirei que minha mulher desfrute os privilégios de rainha. Pois, quando o dia clarear, mandarei executa-la. Na noite seguinte tomarei outra esposa e ao amanhecer ordenarei que a eliminem. E assim hei de fazer sucessivamente até que não sobre neste reino uma única representante do gênero feminino”. Dito e feito. Toda a noite ele escolhia uma nova esposa e toda manhã mandava a infeliz para a morte. Seus súditos viviam apavorados, temendo perder filhas, irmãs, netas. Muitos fugiram para outros reinos, e por fim restou nos domínios de Shariar uma só noiva disponível. Tratava-se de Sherazade, jovem de alta estirpe, filha do primeiro-ministro do soberano. O pobre homem se encheu de pavor e tristeza ao saber que ela estava condenada à morte. Sherazade, no entanto, não se desesperou. Era mais sábia e esperta que todas as suas predecessoras, e junto com a irmã caçula elaborou um plano meticuloso. Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!” Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa. De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse o relato, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”, exclamou. Sherazade sorriu e recomeçou: “Era uma vez...”. Novamente o sol adiou a execução. Quando Sherazade terminou, ela a mandou contar mais uma história. E assim a jovem rainha: conseguia postergar a própria morte. De dia o rei dormia tranqüilamente, à noite, acordava sempre ansioso para ouvir o final da narrativa interrompida e acompanhar as peripécias de mais um herói ou heroína. Já não conseguia conceber a vida sem os contos de Sherazade, sem as palavras que lhe jorravam da boca como a música mais encantadora do mundo. Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei tampouco lhe perguntou nada. Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”. Quem entrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que ao longo daqueles anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela. Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Receitinhas: Homus




Homus (hommos, ou ainda homus tahine, em árabe حُمُّص) é uma pasta feita com pasta de grão-de-bico e tahine (pasta de gergelim), que é normalmente temperada com suco de limão, cominho, alho, azeite e páprica. Homus é um prato típico dos países árabes do Oriente Médio. Fonte: Wikipédia

Receita:
  • 250g de grão-de-bico (normalmente o pacote vem com 1/2 kilo)
  • 3-6 dentes de alho
  • suco de 1-2 limões
  • sal
  • azeite
  • opcional: 1 colher de sopa de tahine (compre em algum empório árabe¹).
Qualquer semelhança com o molho de salada não é mera coincidência (acho). O fato é que este tempero é ótimo. Mas não ache que fui eu quem o fez assim não, minha vó já temperava o Homus deste jeito, e não admito que nenhuma receita seja mais ‘original’ em termos de ‘arabianice’ do que as que a própria velha síria usava.

Bom, vamos preparar. Coloque o grão-de-bico de molho por pelo menos umas 4 horas. O ideal é que se deixe de um dia para outro. Depois coloque na panela de pressão e coloque água para cobrir e sobrar uns 5 centímetros além da altura do grão-de-bico. Pode usar a própria água onde ele estava de molho, sem problemas. Deixe por umas 2 horas após abrir fervura. Quando der este prazo, abra² e tente esmagar um grão. Se for fácil, está bom. Se ainda estiver duro, coloque por mais 15 minutos. Faça assim até que ele esteja todo macio. Não esqueça de ver o nível da água, tem que ter água na panela ou o grão-de-bico queima.

Depois de cozido, coloque os grãos com uma concha ou duas de água no liquidificador. Adicione o suco de um limão, 3 dentes de alho, um pouco de sal e um pouco de azeite. Bata. A consistência tem que ser a de um creme, não muito líquida, mas o suficiente para que o liquidificador consiga bater. Aí é só ir experimentando até conseguir o tempero desejado, a gosto. Se quiser mais azedinho, ponha mais limão, se gostar mais de azeite, ponha mais, regule o sal como gosta e se gostar mais picante, ponha mais alho.
Se quiser usar o Tahine, este é o momento. Minha vó não usava, portanto eu não gosto muito. Para mim aquilo tem gosto de gergelim queimado, mas é uma questão de gosto pessoal.

Uma dica:  não ponha todo o grão-de-bico de uma vez para bater. Cada vez que você acrescentar limão ou azeite o Homus ficará mais líquido. Para balancear e não perder textura, você acrescenta grão-de-bico. Se precisar deixar mais líquido mas não quiser adicionar nem limão nem azeite, pode usar a água do cozimento.
Pronto. É só deixar esfriar (este prato se come frio) e servir. Fica ótimo com pão, com arroz, como acompanhamento de churrasco (principalmente com kafta). Eu também gosto com coalhada, mas eu como coalhada com praticamente tudo.

Fonte: cozinhadecasa.wordpress.com

Especiarias: Cardamono

Quem nunca ouviu falar em Café Oriental? Ou Café Árabe?

O sabor é diferente...e o que faz a diferença, é uma especiaria chamada Cardamono, ela é uma semente oriunda de uma árvore da família do Gengibre.

Segundo consta, o café baixa a líbido, por isso nos países árabes, o café é servido juntamente com a especiaria Cardamono, que tem propriedades afrodisíacas.

O Cardamono também é presente no Tchai Indiano, e pode ser usado em diferentes receitas.

Você pode encontrar o Cardamono para vender em lugares como o Mercadão de SP, como também em lojas especializadas de produtos árabes.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Passagens do Livro que estou lendo...Parte I

Amigas Dançarinas...


Estou lendo o livro da Patrícia Bencardini (Professora de Danças Orientais e Bailarina Profissional) chamado Dança do Ventre - Ciência e Arte, tem ensinamentos maravilhosos e passagens bem interessantes que irei compartilhar com vocês.


Espero que sirva de estímulo para que vocês leiam o livro, pois ele é realmente muito bom!!!


" O estudo da dança do ventre é uma fonte segura de autoconhecimento e crescimento pessoal."


         " Dançar também é um ato de livre expressão, em que a mulher também pode aprender a se conhecer e também a lidar com suas próprias emoções."


" A questão do preconceito está associada a ignorância. Quem agride esta forma de expressão artística não a conhece verdadeiramente. Não sabe os benefícios que sua prática pode trazer ou não quer se permitir conhecê-los"


                                         " A dança é um instrumento de libertação feminina. É uma conquista pessoal."


               " A arte de dominar o corpo traz profundos reflexos ao espírito. Torna-se um condicionamento que propicia o autoconhecimento, conduzindo à autoconfiança"


" Em diversas regiões do Oriente, passa de mãe para filha, tradicionalmente, ajudando a formar o folclore e a cultura nesses locais"


                              

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Clássico...Shik Shak Shok - Nancy Ajram


 Esta música e coreografia é clássica na Dança Oriental...

O Sagrado Feminino

Dança do ventre e saúde: a cura do templo feminino Permanecer jovem é uma arte. Tornar-se anciã, também. Segundo Mirella Faur, assim como nas sociedades matriarcais a primeira menstruação era celebrada, o rito de passagem para a menopausa constituía um “status” especial, tornando-se a mulher geralmente conselheira espiritual, curadora ou profetiza da comunidade.