sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Maquiagem Árabe

Com linhas expressivas, que dão as mulheres características únicas, a maquiagem árabe é utilizada não somente na dança, mas também por mulheres que tem personalidade para usá-la.

A maquiagem árabe é totalmente diferente da maquiagem social (aquela que é usada no dia a dia).pois além de se valorizar os pontos positivos do rosto e dissimular os que não gostamos trata-se de um trabalho artístico onde vale apostar nas cores e olhos bem delineados. Aí vão algumas dicas que podem auxiliar as leitoras na hora de se maquiar: • quando for usar uma sombra de cor vibrante, procure não esfumá-la, correndo o risco de deixar o olhar muito carregado. Então, aplique cores vibrantes apenas no côncavo dos olhos, sem esfumá-los.

Se optar em usar cores neutras (tons de azul, preto, branco e creme) procure combiná-la com outro tom, fazendo um degradê com essas duas cores, sempre deixando a cor mais escura para aplicar no canto externo dos olhos e a mais claro no canto interno, depois esfume! • aposte também numa sombra cintilante clara para iluminar e levantar o olhar, neste caso, aplique o iluminador abaixo da sobrancelha, de onde começa a arcar para fora, também esfumando. use sempre um delineador para contornar os olhos, pois valoriza seu formato e intensifica o olhar. há no mercado várias opções de delineadores, prefiro utilizar os com gliter, para um efeito mais dramático.

 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sherazade

Quem nunca ouviu minimamente as histórias sobre Sherazade?



Num distante País vivia um homem bonito e honrado, esse rei, de nome Shariar, já havia sido muito feliz, sem saber que sua esposa guardava um terrível segredo: apesar de fingir que o amava, ela na verdade estava apaixonada pelo servo mais indigno da corte. Um dia Shariar casualmente a surpreendeu num canto escuro do palácio nos braços do amante. Transtornado pela dor e pelo espanto, o soberano soltou um grito medonho e sacou da espada para cortar a cabeça da mulher infiel e do servo desleal. Pouco tempo mais tarde um cavalo parou na frente do palácio, e o irmão do rei, Shazaman, entrou para visita-lo. “Mas é inacreditável!” Shazaman exclamou. “ Pois pouco antes de partir a mesma coisa aconteceu comigo! Encontrei minha esposa beijando um de meus servos e, como você, também puxei a espada e cortei a cabeça dos pérfidos.” Dias depois Shazaman voltou para seu reino, e Shariar ficou postado junto à fonte, contemplando as águas límpidas com um olhar pensativo. Por fim fez um juramento terrível: “Amanhã à noite vou me casar de novo, mas não permitirei que minha mulher desfrute os privilégios de rainha. Pois, quando o dia clarear, mandarei executa-la. Na noite seguinte tomarei outra esposa e ao amanhecer ordenarei que a eliminem. E assim hei de fazer sucessivamente até que não sobre neste reino uma única representante do gênero feminino”. Dito e feito. Toda a noite ele escolhia uma nova esposa e toda manhã mandava a infeliz para a morte. Seus súditos viviam apavorados, temendo perder filhas, irmãs, netas. Muitos fugiram para outros reinos, e por fim restou nos domínios de Shariar uma só noiva disponível. Tratava-se de Sherazade, jovem de alta estirpe, filha do primeiro-ministro do soberano. O pobre homem se encheu de pavor e tristeza ao saber que ela estava condenada à morte. Sherazade, no entanto, não se desesperou. Era mais sábia e esperta que todas as suas predecessoras, e junto com a irmã caçula elaborou um plano meticuloso. Terminada a breve cerimônia nupcial, o rei conduziu a esposa a seus aposentos, mas, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!” Sem esperar resposta, a jovem abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou ao máximo para impedir a narrativa; resmungou, bufou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava sua estratégia, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato de Sherazade, meio distraído no início, profundamente interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando mentalmente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa. De repente, no momento mais empolgante, Sherazade silenciou. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!” “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar se deitou e logo dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse o relato, mas não se deu por satisfeito. “Conte-me outra!”, exclamou. Sherazade sorriu e recomeçou: “Era uma vez...”. Novamente o sol adiou a execução. Quando Sherazade terminou, ela a mandou contar mais uma história. E assim a jovem rainha: conseguia postergar a própria morte. De dia o rei dormia tranqüilamente, à noite, acordava sempre ansioso para ouvir o final da narrativa interrompida e acompanhar as peripécias de mais um herói ou heroína. Já não conseguia conceber a vida sem os contos de Sherazade, sem as palavras que lhe jorravam da boca como a música mais encantadora do mundo. Dessa forma se passaram dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei tampouco lhe perguntou nada. Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um ruído lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”. Quem entrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que ao longo daqueles anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela. Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar esposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Receitinhas: Homus




Homus (hommos, ou ainda homus tahine, em árabe حُمُّص) é uma pasta feita com pasta de grão-de-bico e tahine (pasta de gergelim), que é normalmente temperada com suco de limão, cominho, alho, azeite e páprica. Homus é um prato típico dos países árabes do Oriente Médio. Fonte: Wikipédia

Receita:
  • 250g de grão-de-bico (normalmente o pacote vem com 1/2 kilo)
  • 3-6 dentes de alho
  • suco de 1-2 limões
  • sal
  • azeite
  • opcional: 1 colher de sopa de tahine (compre em algum empório árabe¹).
Qualquer semelhança com o molho de salada não é mera coincidência (acho). O fato é que este tempero é ótimo. Mas não ache que fui eu quem o fez assim não, minha vó já temperava o Homus deste jeito, e não admito que nenhuma receita seja mais ‘original’ em termos de ‘arabianice’ do que as que a própria velha síria usava.

Bom, vamos preparar. Coloque o grão-de-bico de molho por pelo menos umas 4 horas. O ideal é que se deixe de um dia para outro. Depois coloque na panela de pressão e coloque água para cobrir e sobrar uns 5 centímetros além da altura do grão-de-bico. Pode usar a própria água onde ele estava de molho, sem problemas. Deixe por umas 2 horas após abrir fervura. Quando der este prazo, abra² e tente esmagar um grão. Se for fácil, está bom. Se ainda estiver duro, coloque por mais 15 minutos. Faça assim até que ele esteja todo macio. Não esqueça de ver o nível da água, tem que ter água na panela ou o grão-de-bico queima.

Depois de cozido, coloque os grãos com uma concha ou duas de água no liquidificador. Adicione o suco de um limão, 3 dentes de alho, um pouco de sal e um pouco de azeite. Bata. A consistência tem que ser a de um creme, não muito líquida, mas o suficiente para que o liquidificador consiga bater. Aí é só ir experimentando até conseguir o tempero desejado, a gosto. Se quiser mais azedinho, ponha mais limão, se gostar mais de azeite, ponha mais, regule o sal como gosta e se gostar mais picante, ponha mais alho.
Se quiser usar o Tahine, este é o momento. Minha vó não usava, portanto eu não gosto muito. Para mim aquilo tem gosto de gergelim queimado, mas é uma questão de gosto pessoal.

Uma dica:  não ponha todo o grão-de-bico de uma vez para bater. Cada vez que você acrescentar limão ou azeite o Homus ficará mais líquido. Para balancear e não perder textura, você acrescenta grão-de-bico. Se precisar deixar mais líquido mas não quiser adicionar nem limão nem azeite, pode usar a água do cozimento.
Pronto. É só deixar esfriar (este prato se come frio) e servir. Fica ótimo com pão, com arroz, como acompanhamento de churrasco (principalmente com kafta). Eu também gosto com coalhada, mas eu como coalhada com praticamente tudo.

Fonte: cozinhadecasa.wordpress.com

Especiarias: Cardamono

Quem nunca ouviu falar em Café Oriental? Ou Café Árabe?

O sabor é diferente...e o que faz a diferença, é uma especiaria chamada Cardamono, ela é uma semente oriunda de uma árvore da família do Gengibre.

Segundo consta, o café baixa a líbido, por isso nos países árabes, o café é servido juntamente com a especiaria Cardamono, que tem propriedades afrodisíacas.

O Cardamono também é presente no Tchai Indiano, e pode ser usado em diferentes receitas.

Você pode encontrar o Cardamono para vender em lugares como o Mercadão de SP, como também em lojas especializadas de produtos árabes.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Passagens do Livro que estou lendo...Parte I

Amigas Dançarinas...


Estou lendo o livro da Patrícia Bencardini (Professora de Danças Orientais e Bailarina Profissional) chamado Dança do Ventre - Ciência e Arte, tem ensinamentos maravilhosos e passagens bem interessantes que irei compartilhar com vocês.


Espero que sirva de estímulo para que vocês leiam o livro, pois ele é realmente muito bom!!!


" O estudo da dança do ventre é uma fonte segura de autoconhecimento e crescimento pessoal."


         " Dançar também é um ato de livre expressão, em que a mulher também pode aprender a se conhecer e também a lidar com suas próprias emoções."


" A questão do preconceito está associada a ignorância. Quem agride esta forma de expressão artística não a conhece verdadeiramente. Não sabe os benefícios que sua prática pode trazer ou não quer se permitir conhecê-los"


                                         " A dança é um instrumento de libertação feminina. É uma conquista pessoal."


               " A arte de dominar o corpo traz profundos reflexos ao espírito. Torna-se um condicionamento que propicia o autoconhecimento, conduzindo à autoconfiança"


" Em diversas regiões do Oriente, passa de mãe para filha, tradicionalmente, ajudando a formar o folclore e a cultura nesses locais"


                              

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Clássico...Shik Shak Shok - Nancy Ajram


 Esta música e coreografia é clássica na Dança Oriental...

O Sagrado Feminino

Dança do ventre e saúde: a cura do templo feminino Permanecer jovem é uma arte. Tornar-se anciã, também. Segundo Mirella Faur, assim como nas sociedades matriarcais a primeira menstruação era celebrada, o rito de passagem para a menopausa constituía um “status” especial, tornando-se a mulher geralmente conselheira espiritual, curadora ou profetiza da comunidade.

Shimmies e o Quadril...

Dos movimentos da Dança Oriental, os Shimmies chamam a atenção por sua beleza...

Dança do ventre e saúde: a cura do templo feminino
SOBRE NOSSA ESTRUTURA POSTURAL E ANATÔMICA

Quadril
Cintura Pélvica, ou pelve, é uma outra estrutura importante para a Dança do Ventre. A pelve oferece proteção às vísceras, estabiliza o tronco, com os membros inferiores (pernas) ajuda no mecanismo da marcha, e, com o tronco, mantém o centro de gravidade (centro de equilíbrio do corpo).
Pelve
Trata-se de uma articulação estável e funcional para sustentação do peso corporal: possui capacidade de movimento muito ampla.
Cada metade da pelve é formada por três outros ossos que se fundem, conhecidos como íleo, ísqueo e púbis.
Hiperlordose-da-gravida
No início da vida, eles estão separados, mas no adulto estão unidos formando a sólida estrutura do osso do quadril. Por isso é muito importante conhecer a Anatomia, pois o que se ensina para uma criança em uma aula de dança do ventre, não deve ser ensinado como se fosse para uma mulher adulta. Na mulher adulta, a bacia pélvica está fechada posteriormente pelo osso sacro, que se articula entre os dois quadris, e, é importante saber, que a articulação formada pelos ossos sacro e o íleo, é cartilaginosa, e que, a possibilidade de movimentos da mesma é muito reduzida, assim como as articulações do sacro com os dois ossos do quadril. Estas são tão imóveis que, na prática, toda estrutura da cintura pélvica, pode ser considerada como um só osso.

Na mulher, a morfologia da cintura pélvica está ligada à função de gestação e parto.

Exemplo de Flexão
Exemplo de Flexão e Extensão
Esta articulação possui movimentos de flexão (quando se aproxima as faces anteriores, da coxa e do tronco, ou seja, coxa e abdome), cuja amplitude é maior, quanto mais fletido estiver o joelho, e menor, quanto mais estendido estiver o joelho, em função da tensão dos músculos isquio-tibiais (ligados ao ísquio e tíbia). 
Exemplo de Extensão e Flexão
Exemplo de Extensão e Flexão
Possui também movimentos de extensão (quando se aproxima as faces posteriores, da coxa e do tronco), que são muito limitados, em geral, confundidos e, ou, aumentados por uma lordose lombar. Mas sua amplitude é maior, quanto mais estendido estiver o joelho, e menor, quanto mais fletido estiver o joelho. Por causa da tensão do músculo reto-femoral.

Temos nestes dois contextos, os movimentos dos “arabesques”, efetuados nos deslocamentos da dança, quando durante o deslocamento, escolhe-se uma perna para ser o pivô enquanto a outra, se estende suspensa no ar, tanto à frente, como ao lado ou atrás.

Conjunto de movimentos
Conjunto de movimentos
 
O quadril ainda realiza movimentos de adução, quando a coxa se desloca em direção à parte média (meio, centro) do corpo, e abdução, o contrário; e rotação, movimentação executada em relação ao eixo longitudinal (o eixo do corpo no plano vertical), muito bem ilustrada pelo movimento “redondo equilibrista” na Dança do Ventre.

E quando o fêmur é o ponto fixo e o ilíaco se desloca sobre ele (shimmy), podendo-se descrever os movimentos do ilíaco, em deslocamentos ântero-superiores:
  • temos a anteroversão, num movimento de “desencaixe”, para frente, prolongando-se na coluna lombar por uma tendência à lordose;
  • e retroversão, num movimento de “encaixe”, para trás, prolongando-se na região lombar por uma tendência ao “endireitamento” da lordose;
  • para fora, inclinação lateral externa;
  • e para dentro, medialmente, inclinação lateral interna.
Estes movimentos de inclinação pélvica são observados no plano frontal, e resulta em movimentos opostos em cada articulação do quadril. Um lado se eleva (elevação pélvica), provocando a adução; e o outro lado se abaixa (depressão pélvica) provocando a abdução. Isto provoca uma flexão lateral da coluna lombar, e é visivelmente observado no Shimmy Soheir Zaki, que é um shimmy de “batida vertical”, também conhecido como “soldadinho”.

Os movimentos descritos acima podem ser observados durante as manifestações shímmicas do quadril na Dança do Ventre, com uma amplitude e intensidade maiores ou menores dependendo do caso, do estilo da bailarina, do estilo da música e da performance.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ritmos



Ritmo palavra derivada do termo grego rytmus, significa e/ou designa tudo o que flui e o que se move no universo.

Prestem atenção nesta definição, na entrelinha ela nos diz que a dança através de seus ritmos flui no universo, coloque seus desejos na dança e deixem que eles fluam através de seus movimentos, através de você.

"É fundamental entender e reconhecer as características dos diversos estilos e ritmos da música árabe, para acompanhar as suas constantes alternâncias, e poder aplicá-los aos movimentos e números específicos. Algumas dançarinas apresentam-se ao som de músicas de ritmos contemporâneos, com alguma influência ritmica da dança oriental, criando performances inovadoras.

Dança da Espada


Existem várias lendas para a origem da dança da espada. Uma delas diz que é uma dança em homenagem à deusa Neit, uma deusa guerreira. Ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. Uma outra, diz que na antigüidade as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, com o intuito de mostrar que a espada era muito mais útil na dança do que parada em suas cinturas ou fazendo mortos e feridos. Dançar com a espada permite equilíbrio e domínio interior das forças densas e agressivas. Uma terceira lenda conta que na época, quando um rei achava que tinha muitos escravos, dava a cada um uma espada para equilibrar na cabeça e dançar com ela. Assim, deveriam provar que tinham muitas habilidades. Do contrário, o rei mandaria matá-lo. O certo é que, nesta dança, a bailarina deve saber equilibrar com graça a espada na cabeça, no peito e na cintura. É importante também escolher a música certa, que deve transmitir um certo mistério. Jamais se dançaria um solo de Derbak com a espada.

Dança do Punhal


Essa dança era uma reverência à deusa Selkis, a rainha dos escorpiões e representa a morte, a transformação e o sexo.

Dança do Candelabro , do Fogo e da Vela


Este tipo de dança existe a muitos anos e fazia parte das celebrações de casamento e nascimento de crianças. É tradicionalmente apresentada na maioria dos casamentos egípcios, onde a dançarina conduz o cortejo do casamento levando um candelabro na cabeça. Desta maneira, ela procura iluminar o caminho do casal de noivos, como uma forma de trazer felicidade para eles.

Dança das Taças


A dançarina exterioriza sua deusa interior, fazendo do seu corpo um veículo sagrado e ofertado. Utilizando o fogo das velas, que representam a vida.

Dança da Serpente


Por ser um animal considerado sagrado e símbolo da sabedoria, antigamente as sacerdotisas dançavam com uma serpente de metal (muitas vezes de ouro). Atualmente vê-se algumas bailarinas dançando com cobra de verdade, mas isto deve ser visto apenas como um show de variedades, já que nem nos primórdios da dança o animal era utilizado.
Justamente por ser considerada sagrada, a serpente era apenas representada por adornos utilizados pelas bailarinas e pelo movimento de seu corpo.

Dança dos Véus


Não se sabe ao certo como surgiu a dança com véus. Dizem que ela tem suas raízes na dança dos sete véus que é uma dança onde os véus representavam os sete chakras em equilíbrio e harmonia. A retirada e o cair de cada véu significavam o abrir dos olhos que desperta a consciência da mulher. O véu atualmente é um dos símbolos mais comuns da dança do ventre e são muitos os passos que o utilizam. Alguns são usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da dançarina, assim envolvendo-a em mistério e magia. Por ser transparente, tem o encanto de mostrar sem revelar.

Dança com Snujs


Pequenos címbalos de metal, os snujs eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente, além de servir para acompanhar o ritmo da música.

Dança com Pandeiro


Era sempre feita com o sentido da comemoração, da alegria e da festa. Assim como os snujs, acompanha-se seu som com o ritmo da música.

Dança do Bastão


Há uma dança masculina originária de Said, região do Alto Egito, chamada Tahtib. Nela são usados longos bastões chamados Shoumas. Estes bastões eram usados pelos homens para caminhar e para se defender. Note que Said também é o nome do ritmo originário desta região. As mulheres costumam apresentar-se utilizando um bastão leve ou uma bengala, imitando-os, porém com movimentos mais femininos. Elas apresentam-se ao som do ritmo Said original, ou mesmo do Baladi ou do Maqsoum. Durante a dança, a mulher apresenta toda a sua habilidade, equilíbio e charme. Costuma-se chamar esta dança feminina de Raks El Assaya (Dança de Said). A Raks El Assaya foi introduzida nos grandes espetáculos de Dança do Ventre pelo coreógrafo Mahmoud Reda. Fifi Abdo teria sido a primeira grande dançarina a apresentar performances com a bengala. Porém ela se apresentava com roupas masculinas.

O Zaar


É uma dança de êxtase, praticada no norte da África e no Oriente Médio, não aceita pelo Islamismo. Ele é melhor descrito como sendo uma "cerimônia de cura", na qual utiliza-se percussão e dança. Funciona também como uma forma de compartilhar conhecimento e solidariedade entre as mulheres destas culturas patriarcais. No Zaar, a maior parte dos líderes e dos participantes são mulheres. Muitos estudiosos têm notado que, embora a maioria dos espíritos transmissores sejam masculinos, as "receptoras" geralmente são mulheres. Isto não significa que os homens não participem das cerimônias Zaar; ele podem ajudar na percussão, no sacrifício de animais, ou fazer as oferendas. De fato, em algumas culturas praticantes do Zaar, são observadas tendências em se inserir uma participação masculina maior, nas quais ele, mais do que cooperador, busca tornar-se o líder. Atualmente ocorre uma proliferação de grupos de culto no Sudão, além de uma diversificação nos tipos de Zaar.

O Khalij


É uma dança feminina saudita também conhecida como Raks El Nacha´at. Seu propósito é permitir à mulher exibir seu cabelo, seus passos graciosos, e seu vestido ricamente bordado, usado exclusivamente nesta dança, a qual é usualmente executada em casamentos."

Fonte: www.soldosahara.com.br

A Dançarina

 "Um dia, veio à corte do Príncipe de Birkasha, uma dançarina e seus músicos. ...e ela foi aceita na corte...e ela dançou a música da flauta, da cítara e do alaúde.

 Ela dançou a dança das chamas e do fogo, a dança das espadas e das lanças; e ela dançou a dança das flores ao vento.

Ao terminar, virou-se para o príncipe e fez uma reverência. Ele então, pediu-lhe que viesse mais perto e perguntou-lhe: 'Linda mulher, filha da graça e do encantamento, de onde vem tua arte e como é que comandas todos os elementos em seus ritmos e versos?'

A dançarina aproximou-se, e curvando-se diante do príncipe disse: 'Majestade, respostas eu não tenho às vossas perguntas. Somente isso eu sei: a alma do filósofo vive em sua cabeça, a alma do poeta vive em seu coração, a alma do cantor vive em sua garganta, mas a alma da dançarina habita em todo o seu corpo.'"

Extraído do livro "O Viajante" de Khalil Gibran
Tradução: C.Offner

Curiosidades

        É dito que a primeira muilher a usar a Dança do Ventre com finalidades não religiosas foi Cleópatra, usando-a para seduzir Marco Antônio.

                                  Salomé foi uma linda princesa e enteada do rei Herodes, obcecado por ela, vivia implorando-lhe que dançasse prá ele, mas Salomé era apaixonada pelo profeta João Batista. A princesa persuadida por sua mãe a se vingar, dançou os sete véus para o rei, que então apaixonado disse a Salomé que pedisse a ele o que ela quisesse, e ela pediu ao rei a cabeça de um profeta, quando de repente, ela recebe a cabeça de João Batista numa bandeja
de prata, arrependida, disse então que finalmente ele olhou para ela.

                  A dança dos sete véus simboliza os sete portões pelos quais Ianna teve que passar até a sua chegada no Inferno, desnudando seu corpo e sua alma.

                      Uma referência que a Dança do Ventre relaciona-se com rituais de fertilidade são os costumes que ainda praticados por algumas comunidades árabes. No Egito de hoje, ainda é costume que uma dançarina do ventre apresente-se na cerimônia de casamento. Ela é vista como atração principal e é fotografada com os noivos que colocam as mãos em sua barriga.




Caligrafia Árabe

Quem nunca ficou fascinado com a beleza da Caligrafia Árabe?

Através da delicadeza dos traços, os detalhes das terminações das letras, que inclusive estimulou pessoas no mundo todo tatuarem nomes, mensagens, orações em árabe nos seus corpos.

No Islã, as letras e palavras faladas ou escritas adquirem em suas formas, tamanhos, música e cores o papel central na concretização das mensagens e princípios da religião e cultura árabes. Esse movimento pôde emergir porque, ao contrário de muitas religiões, desde seu início, os líderes muçulmanos desincentivaram o uso de imagens de figuras temendo que tivessem usos e fins idólatras. Desta feita, a caligrafia e os sinais gráficos da língua obtiveram lugar de destaque na convergência dos sentimentos visíveis e concretos das mensagens do Qur’an.

Fonte: http://obviousmag.org
 
Visite também

domingo, 9 de janeiro de 2011

Alguns Ícones Inspiradores na Dança do Ventre...

Lulu Sabongi 

http://www.lulusabongi.com.br/

No site dela temos muitas informações sobre Dança Oriental.

O vídeo dispensa mais comentários sobre ela, é um ÍCONE INSPIRADOR para todas nós que amamos esta arte.


Soraia Zaied
Uma brasileira repleta de talento e vocação para a Dança do Ventre que hoje reside no Egito e faz muito sucesso por lá!




Mercado Persa

Anualmente, no mês de Abril, temos um grande evento de cultura oriental em SP, o MERCADO PERSA, é imperdível, temos grandes apresentações de dança do ventre, dança cigana, desfiles, feiras (com oportunidades únicas de adquirir roupas e acessórios lindos), leitura de borra do café,workshops, entre outros.

MERCADO PERSA acontece nos dias 15,16 e 17 de abril de 2011.

CURIOSIDADE:
Para leitura da borra é necessário tomar o café, porque a pessoa que toma o café influencia os desenhos que a borra formará pelo contato da boca e a da respiração com a xícara.

No MERCADO PERSA quem realiza a leitura de borra de café é a Sâmara Besaibes , eu já tive a oportunidade de ler 2 vezes com ela, e posso dizer, é muito bom, assertivo e esclarecedor, se você acredita, recomendo!

Para saber mais sobre este evento acesse o site abaixo:
www.orienteencantoemagia.com.br

O olho de Horus

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Horus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. Era a união do olho humano com a vista do falcão, animal associado ao deus Hórus. Era usado, em vida, para afugentar o mau-olhado e, após a morte, contra o infortúnio do Além.


Hoje em dia, o Olho de Horus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde. O Olho de Hórus, contudo, ainda é comumente confundido com o Olho da Providência, o olho de Hórus, seu verdadeiro esta escondido, e tradições dizem que talvez algum dia algum humano poderá encontrá-lo.

Sites Interessantes sobre Dança do Ventre

http://www.ventreemembulicao.com.br/ da Autora do E-book Jóia Rara

http://www.centraldancadoventre.com.br/ com diferentes conteúdos sobre dança, história, eventos, etc.

http://www.dancadoventrebrasil.com/ com opinião, cultura, fotos, traduções, etc

http://www.khanelkhalili.com.br/ tudo sobre a Casa de Chá mais famosa do Brasil e suas grandes bailarinas



"O conhecimento é o único bem que se adquire por toda a eternidade."

As moedas...

Por que as moedas estão presentes em nossos cinturões?

Na Grécia Clássica, moças de famílias pobres amarravam pequenas tiras de pano em volta dos quadris e dançavam para conseguir seu dote de casamento. Os espectadores jogavam moedas de ouro que eram costuradas ao pano da cintura. Foi daí que surgiram os atuais cintos de moedas, comuns aos trajes das dançarinas da dança do ventre, outro tipo de dança típico dos países do Oriente Médio.



Um pouco de conhecimento...

A dança do ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C,[1] seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhente a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo.[2] A expressão dança do ventre surgiu na França, em 1893.[3] No Oriente é conhecida pelo nome em árabe raqṣ sharqī[4] (رقص شرقي, literalmente "dança oriental"), ou raqṣ bládi (رقص بلدي, literalmente "dança da região", e, por extensão, "dança popular"), ou pelo termo turco çiftetelli (ou τσιφτετέλι, em grego).

Origens

A origem é controversa. É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina[6][7] e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região; embora a Egiptologia afirme que não há registros desta modalidade de dança nos papiros - as danças egípcias possuíam natureza acrobática. É possível que alguns dos movimentos, como as ondulações abdominais, já fossem conhecidos no Antigo Egito, com o objetivo de ensinar às mulheres os movimentos de contração do parto. Com o tempo, foi incorporada ao folclore árabe durante a invasão moura no país, na Idade Média. Não há, contudo, registros em abundância da evolução na Antiguidade.
Por possuir elementos corporais e sexuais femininos, acredita-se que sua origem remonta ao Período Matriarcal, desde o Neolítico, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que a forma primitiva era considerada um ritual sagrado. A origem está relacionada aos cultos primitivos da Deusa Mãe, Grande Deusa ou Mãe Cósmica:[5][8][9] provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos do cerimonial (Portinari, 1989). As mais antigas noções de criação se originavam da idéia básica do nascimento, que consistia na única origem possível das coisas e esta condição prévia do caos primordial foi extraída diretamente da teoria arcaica de que o útero cheio de sangue era capaz de criar magicamente a prole. Acreditava-se que a partir do sangue divino do útero e através de um movimento, dança ou ritmo cardíaco, que agitasse este sangue, surgissem os "frutos", a própria maternidade. Essa é uma das razões pelas quais as danças das mulheres primitivas eram repletas em movimentos pélvicos e abdominais.[10]
As manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.[11](Penna, 1997).

Belas Imagens






Fonte: Wikipédia

Celebrações no Studio de Dança

Algumas fotos com as minhas colegas de dança e nossa professora Layla Zaara


Layla Zaara - Nossa Professora
Jornal da Cidade
As Alunas
Dia de Comemoração
Inauguração do Novo Stúdio
do André Sastri
Minha Filha também faz aulas e Adora!!



Ventre Árabe

Este é um projeto pessoal de 2011, onde ao iniciar as aulas de dança do ventre em Outubro de 2010, encorajada por grandes pessoas que conheci, vou divulgar aqui neste espaço os aprendizados sobre essa dança tão feminina, tão cheia de riqueza cultural, que promove o auto conhecimento e resgasta a Deusa que vive em cada uma de nós.
Há muito o que aprender, há muito o que conquistar, mas o meu desejo e a minha persistência me farão chegar lá, ou melhor, permanecer lá, pois desta dança jamais quero deixar, porque sei que há uma grande DEUSA que vive em mim, e preciso libertá-la através da dança.



                                                                                  Salamaleico,
                                                                                Adriana Bueno
                                                                    Aluna de Layla el Zaara